"A ordem de despedimento coletivo dos 336 trabalhadores da Groundforce no Aeroporto de Faro é um escândalo que lança no desespero centenas de pessoas e suas famílias, desrespeita os direitos sindicais e gera revolta e solidariedade da parte da população farense", afirmou o CFC.
Num comunicado em que anuncia ter pedido a convocação de uma Assembleia Municipal extraordinária para debater o assunto e ouvir os movimentos sindicais, o CFC considera que "despedir 336 trabalhadores através de uma simples comunicação eletrónica, com a agravante de ser uma empresa detida a 100 por cento pela TAP, é um ato ‘bárbaro’”.
"A 'barbaridade' do poder público ainda é maior porque, inacreditavelmente, a empresa que nos aeroportos faz concorrência à Groundforce também é pública! Vive-se num ‘mundo cão’, sem preocupações sociais e em que a chaga do desemprego é cada vez maior", lamentou o movimento encabeçado pelo antigo presidente da Câmara de Faro José Vitorino.
O CFC quer que a Assembleia Municipal exija "inequivocamente a anulação da ordem de despedimento dos trabalhadores da Groundforce no aeroporto de Faro" e manifesta na sua "total solidariedade para com os trabalhadores e disponibilidade para participar em todas as formas de luta”.
(Noticia: Região Sul)
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