O deputado do PSD eleito pelo Algarve, Mendes Bota, escreveu ao ministro dos Transportes a pedir explicações sobre o despedimento colectivo na Groundforce. Defende que foi um “despedimento abrupto e selvagem”.
Como a empresa em causa é detida em 100% por capitais públicos, o deputado considera que o despedimento teve de ter o aval do Governo. Nesse sentido Mendes Bota exige uma serie de respostas, entre as quais, quanto ganham os membros do Conselho de Administração da empresa.
No requerimento enviado ao ministro, o deputado mostra-se indignado com a atitude da Groundforce e dos seus administradores, que “optaram pela bomba atómica do encerramento puro e simples, com uma frieza impressionante sem laivos de responsabilidade social de empresa publica, e indiferentes à sorte a que vão lançar mais 336 trabalhadores para as filas dos Centros de (Des)emprego do País”.
Isto porque Mendes Bota lembra as razões vindas a publico por parte da administração da empresa, que evocou “regalias contratuais impraticaveis” e “aumentos salariais anuais garantidos em 7%”. Bota quer saber porque é que a empresa não tentou negociar o fim destas regalias em troca da manutenção dos postos de trabalho.
Mendes Bota solicitou ainda ao Grupo Parlamentar do PSD que convoque o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para se vir explicar à Assembleia da República, em audição conjunta com as Comissões do Trabalho e das Obras Públicas.
(Noticia: Região Sul)
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