«O PSD de Faro acusa Miguel Freitas, líder do PS Algarve, de fazer "baixa política" para "retirar dividendos" ao comparar a situação dos despedimentos da Groundforce com a situação da Câmara da capital algarvia.
Em comunicado, o PSD farense manifesta "vivo repúdio" face às declarações de Miguel Freitas, que comparou "a situação dos trabalhadores da GroundForce (trabalhadores do quadro, alguns com mais de trinta anos de ligação à TAP) à da Câmara Municipal de Faro (trabalhadores cujos contratos terminaram, por imposição legal), numa falsa analogia, de mau gosto, irresponsável e despropositada, própria de quem não olha a meios para atingir os seus fins".
Os social-democratas afirmam que "fazer uso do drama de 336 pessoas para fins meramente político-partidários é próprio de quem não tem caráter político para representar o Algarve, e os algarvios, e de quem apenas se preocupa em representar a si próprio e os seus interesses".
"Já sabíamos que a atual liderança do PS/Algarve não tem força política nem capacidade de afirmação, dentro do próprio Partido Socialista, para se impor e fazer prevalecer os interesses do Algarve perante os interesses do seu próprio partido, como aliás se tem visto pela forma como o Algarve foi votado ao abandono pelo Partido Socialista, fazendo do líder do PS/Algarve comodamente uma voz calada", acrescenta o PSD de Faro, no comunicado.
Os social-democratas farenses dizem não aceitar "que à custa dos trabalhadores da GroundForce se tente proteger apenas os interesses do Partido Socialista, por quem apenas tem sido a caixa de ressonância do Governo de Lisboa no Algarve, sem independência nem apego aos problemas da região".
"Com esta conduta, Miguel Freitas pretende apenas desviar as atenções e apagar a sua própria responsabilidade, e do seu Governo, no despedimento de 336 pessoas", acrescenta o comunicado.
"São conhecidas as posições públicas e diligências concretas já realizadas pelo PSD/Algarve. Quanto ao PS, concluímos que Miguel Freitas apenas levantou fumo aqui em Faro, perdendo-se em reuniões estéreis e para 'inglês ver'. Com esta atitude pretende apenas desviar atenções sobre a sua própria conduta, omissa nestes últimos anos quanto aos reais problemas do desemprego no Algarve, flagelo que assola a região de há vários anos a esta parte sem que se conheça qualquer iniciativa concreta, e com resultados, do deputado algarvio socialista".
O PSD acrescenta que lhe seria fácil "fazer chicana política com o problema dos trabalhadores despedidos, uma vez que se trata de uma empresa detida pela TAP, às ordens do Governo. Por respeito aos trabalhadores, não o fizemos, encetando antes um conjunto de diligências, que nos permitam apurar reais responsabilidades pelo sucedido".
"Não pactuaremos com posições que nos levem ao 'grau zero' da política, ainda que seja a esse nível que a liderança do PS/Algarve se coloca", concluem.»
(Noticia: barlavento)
O PSD Faro enfiou a carapuça.
Durante o último ano o presidente da Câmara de Faro utilizou permanentemente um discurso depreciador do factor trabalho e, até mesmo, humilhante para os funcionários da Câmara fazendo gáudio de haver despedido 170 trabalhadores.
Apercebendo-se que a realidade social mudou, o PSD Faro, com o mesmo despudor, veio agora solidarizar-se com os trabalhadores demitidos da Groudforce, lançando um descabelado e injusto ataque contra Miguel Freitas acusando o Deputado algarvio de dizer o que este, de facto, não disse.
O Presidente do PS Algarve nunca comparou a situação da Groundforce com a Câmara de Faro. Miguel Freitas limitou-se a fazer uma constatação, manifestando-se “bastante preocupado” por “dois dos maiores empregadores de Faro, a câmara municipal e a Groundforce, estarem a proceder a despedimentos”, concluindo que “esta vaga de despedimentos em Faro poderá ter, a curto prazo, repercussões graves no tecido social do concelho”.
Não sei quais destas evidências o PSD Faro não reconhece. Será que no espaço de um ano mais de 500 pessoas ficarem em Faro sem trabalho não é preocupante?
Mas o PSD Faro falha ainda ao não reconhecer o papel singular que o líder do PS Algarve teve no processo de viabilização da Alicoop – empresa gerida por figura da direita algarvia e que foi mandatário de Cavaco Silva no Algarve nas últimas eleições presidenciais – e que hoje voltou a laborar graças também à intervenção do Deputado Miguel Freitas e do Governo.
Em matéria de despedimentos e viabilização de postos de trabalho diga-se que o PSD Faro deveria morder a língua antes de tentar atingir o Presidente do PS Algarve.
O Eng. David Santos devia estar calado e ter vergonha na cara.
ResponderEliminarVir agora falar dos trabalhadores da Groudforce quando na câmara de Faro mal tratam os trabalhadores, ameaçam, perseguem, castigam e mandam embora os contratados a termo certo como se não fossem pessoas e não tivessem familía.
O Macário sentiu-se apanhado pelo Miguel Freitas e mandou o seu funcionário David Santos chamar nomes ao presidente do PS Algarve.
ResponderEliminarNão vão longe assim... Quanto muito vão daqui por menos de três anos para Tavira!
O PSD tem em tão má conta o trabalho que está a fazer na Câmara que já tem medo de tudo e de todos. Fala o Miguel Freitas e eles respondem com violência. Fala o Apolinário e tremem. Fala o João Marques e queixam-se...
ResponderEliminarCom os farenses cada vez mais desiludidos com o Macário qualquer dia até da própria sombra têm medo.