sábado, 29 de janeiro de 2011

Declaração Ambiental do Polis Ria Formosa apresenta 36 "oportunidades"

José Apolinário assina a adesão
de Faro ao Polis (Maio de 2008)
«A declaração ambiental do programa Polis Litoral Ria Formosa enumera como 36 “oportunidade” o combate à erosão costeira, a diminuição de riscos de galgamento do mar e de inundações, segundo informação a que a Lusa teve acesso.

A sociedade Polis Ria Formosa informou que está terminada a avaliação ambiental estratégica do programa.

O "Polis Litoral Ria Formosa", que deverá estar finalizado em 2013, é um programa de requalificação e valorização de 12 praias, 48 quilómetros de costa marítima e 57 quilómetros de frente ria, que envolve cinco autarquias algarvias e que prevê um investimento de 87 milhões de euros.

No documento a que a agência Lusa teve acesso sobre a “Declaração Ambiental” do Plano Estratégico da Intervenção de Requalificação e Valorização da Ria Formosa (PEIRVFV) são enumeradas 36 “oportunidades” positivas para a Ria Formosa, num cenário de concretização do Polis.

A melhoria das condições de proteção e reforço do troço costeiro face à erosão surge no topo da lista de oportunidades, logo seguida da minimização das taxas de recuo da linha da costa.

A minimização dos riscos de “galgamento oceânico” e dos riscos de “abertura de novas barras” são outras das oportunidades enumeradas no documento.

Melhorar a auto manutenção do sistema lagunar que é a Ria Formosa, melhorar a qualidade da água da ria e ajudar ao “decréscimo do número de pessoas e bens expostos a eventuais inundações são outros dos prós do programa Polis, lê-se no documento.

A Sociedade Polis Ria Formosa indica também que a plena concretização do plano de intervenção vai prevenir a “ocorrência de inundações”, “salvaguardar o núcleo piscatório tradicional da Culatra” e possibilitar a inclusão dos “resíduos das demolições em obras resultantes de projetos integrados no plano”.

A requalificação da rede de zonas de acostagem da Ria Formosa e das áreas terrestres, reforçar o produto turístico “sol e mar com melhores condições para a náutica” ou reforçar a relação entre “Faro e Olhão com a ria promovendo a descompressão urbana” são outras das oportunidades enumeradas na lista da “Declaração Ambiental”.

Em contraponto aos fatores positivos, a contestação da comunidade piscatória com primeira habitação nas ilhas da Ria Formosa é um dos 13 riscos previstos na Declaração Ambiental.

A Avaliação Ambiental Estratégica do PEIRVFV pela Sociedade Polis Litoral Ria Formosa foi recentemente concluído e todas as autarquias envolvidas aprovaram o documento, informou a Sociedade Polis.»
(Noticia: Região Sul)

1 comentário:

  1. Os meios financeiros dariam para bastante mais, caso a Eng. Valentina ouvisse os profissionais do mar. Na Fuseta é só dinheiro jogado fora.Quem assume responsabilidades? Viva Faro.

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