terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Portagens: CFC considera que plataforma proferiu "um não que não é verdadeiro"

«O Grupo de Cidadãos Eleitores – Com Faro no Coração (CFC) emitiu hoje um comunicado reafirmando que sempre foi pelo “não absoluto” às portagens sem que essa posição dependa da requalificação da EN 125, uma vez que esta via “será sempre uma rua perigosa e estranguladora e nunca uma alternativa”.

No comunicado pode ler-se que CFC desde sempre apelou a uma forte unidade pelo “não” e refere que louvou “quem tem sido firme nessa posição”, tendo estado presente na reunião promovida pela Comissão de Utentes, em Loulé, para a qual foram também convidados deputados, autarcas, partidos, entidades e associações diversas, em que “houve consenso no não absoluto às portagens e se considerou que mesmo requalificada a EN 125 não è alternativa”.

Por sua vez, foi com satisfação que CFC tomou conhecimento da plataforma auto-intitulada pelo “não” às portagens, composta pela AMAL, Comissão de Utentes, Associações empresariais e sindicais”.

No entanto, agora que veio a público a posição da referida plataforma, CFC revela estupefação, na medida em que o Eng. Macário Correia afirma existir “uma estratégia convergente e consensual na luta contra as portagens e que isso era coisa nunca conseguida, salvo em 2004” e que, no manifesto, “além de se referirem várias consequências graves das portagens, é salientado que a EN 125, ainda sem a requalificação concluída, não constitui alternativa”.

Assim, pela matéria fatual, “é óbvia a conclusão de que a posição é dececionante e lamentável para os algarvios, com a força da mensagem apresentada errada em relação ao conteúdo”. E assim “está-se perante um não que não é verdadeiro”, considerando que “a verdadeira posição da plataforma é de “sim” com a requalificação da 125”.

CFC no seu comunicado afirma respeitar as entidades que integram a plataforma e seus dirigentes, e que é indiscutível a autonomia das suas decisões, considerando "posições anteriores absolutamente contra as portagens de algumas delas, por ser de interesse público e face ao que sobre o manifesto foi divulgado, é lícito que os algarvios se questionem sobre se se identificam com ele e porque mudaram de posição".

A rematar, sobre a EN 125, CFC diz que "é urgente requalificá-la mas não será nunca uma alternativa à Via do Infante."»
(Noticia: Região Sul)

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