«A exemplo dos anos anteriores, a Câmara Municipal de Faro vai distribuir, até 23 de Dezembro, cerca de 350 cabazes de Natal pelas famílias mais carenciadas do concelho.
Esta medida enquadra-se na política social prosseguida pela Autarquia, que visa apoiar os mais desfavorecidos e permitirá proporcionar às famílias mais carentes uma ceia de Natal mais digna.
O cabaz é composto por bens alimentícios e a iniciativa conta com o envolvimento do Conselho Local de Apoio à Integração de Imigrantes, a Associação Nossa Senhora dos Navegantes, da Fundação António Silva Leal, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e as Juntas de Freguesia do concelho.
A título simbólico, o presidente da Câmara José Macário Correia entregará, no próximo dia 23 de Dezembro, às 18h30, no Salão Nobre da autarquia, 50 cabazes a famílias oriundas das freguesias de São Pedro e Sé.»
(Noticia: barlavento)
A distribuição de cabazes de Natal pelas famílias mais carenciadas do Concelho é uma iniciativa solidária que há vários anos se repete em Faro e na maioria dos concelhos algarvios. Estas acções, longe de quebrar o ciclo de pobreza persistente destes agregados, têm a bondade de permitir uma Seia de Natal mais farta e impedir que a fome se sente à mesa destas famílias na noite da consoada.
Contudo fazer desta distribuição de géneros alimentares uma cerimónia solene, chamando as famílias ao Salão Nobre para que o presidente da Câmara ofereça os cabazes, é uma exploração da necessidade alheia que não se compadece com a virtude da solidariedade.
A prática em Faro, até hoje, era a de técnicas e funcionários da Divisão de Acção Social levarem os cabazes de Natal às famílias que regularmente acompanham, sem fotografias e sem exploração política. Querer tirar dividendos políticos da distribuição de alimentos pelos mais pobres é transformar uma iniciativa de solidariedade numa acção de caridade para obtenção de proveito político.
Mais um pouco e as pessoas nem 24 horas tinham para colocar o bacalhau de molho...
ResponderEliminarÉ só figuras tristes!
O Apolinário distribuiu um maior número de cabazes de Natal,sem este circo mediático.Vícios antigos ou falta de visibilidade,Eng.Macário?C.C.
ResponderEliminarBingo! Imagino que um dos cabazes foi para a irmã do afilhado da Cachopeira e outro para o aluno deficiente motor protegido do Vice,todos muito carenciados, é claro. Uma vez carenciado, sempre carenciado:)
ResponderEliminarMudam-se os tempos, mudam-se as madrinhas e os padrinhos...