A Câmara de Faro assinou, no passado dia 14 de Dezembro, um Protocolo de Cooperação com diversas entidades regionais e locais, com vista à formalização do Grupo de Trabalho para a Pessoa Sem-Abrigo que compõe o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo.
Trata-se da criação de um NPISA, tal como é preconizado pela Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-Abrigo, Prevenção, Intervenção e Acompanhamento (2009-2015).
Este Núcleo resulta de uma parceria efetiva de 17 entidades (organismos de âmbito concelhio e regional e de cariz governamental e não governamental) que, em estreita articulação, se dedicam à problemática dos sem-abrigo no Concelho de Faro.
Considerando que, na maioria dos casos, a situação de sem-abrigo compromete e/ou resulta do não acesso a outros direitos, a Câmara salienta que "foi reconhecida localmente a necessidade de envolvimento dos vários atores no terreno na identificação dos problemas que estão na base destas situações e na construção e implementação de medidas específicas com vista à sua resolução/minimização".
Considerando que os Municípios detêm competências no âmbito do desenvolvimento e da ação social que o Município de Faro presta particular atenção a estes casos de exclusão social, tanto mais que, na “Carta Social do Concelho de Faro (Diagnóstico Social e no Plano de Desenvolvimento Social 2008-2013)” a população sem-abrigo constitui-se como uma das dimensões de prioridade de intervenção concelhia.
"A situação de sem-abrigo é umas das formas mais extremas e mais visível de exclusão, em que o caráter de privação múltipla é patente, e diferencia-se dos demais desfavorecidos e excluídos porque se verifica a falta de habitação e emprego, e a existência de debilidades ao nível educativo, a perda das redes sociais de integração social (familiar, grupos de amigos, de relações de solidariedade a nível da vizinhança). Em suma, perderam as suas redes de filiação à vida social", salienta a autarquia.
Parceiros que integram o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo:
Município de Faro
Junta de Freguesia da Sé
Junta de Freguesia de S. Pedro
Policia de Segurança Publica
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
Centro Distrital de Segurança Social de Faro
Grupo de Ajuda a Toxicodependentes
Movimento de Apoio à Problemática da Sida
Santa Casa da Misericórdia de Faro
Centro Paroquial de S. Pedro
Centro Paroquial de S. Luís
Delegação Regional do Algarve do Instituto da Droga e da Toxicodependência
Hospital de Faro
Agrupamento de Centros de Saúde do Algarve I – Central
Centro de Apoio aos Sem-Abrigo
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Faro
Rede Europeia Anti-Pobreza
(Noticia: barlavento)
Tanta pompa e circunstância,quando a maior parte do trabalho,que se propõem realizar já foi efectuado por técnicos da divisão de Acção Social da CMF.Actualizem-no e executem-no!C.C.
ResponderEliminarPois é mais fácil fazer um novo levantamento que executá-lo, porque as técnicas da acção social da CMF fogem dos sem-abrigo como o diabo da cruz, pois cheiram mal, dão muito trabalho e podem provocar o aparecimento de micoses e fungos.
ResponderEliminarPara a cachopeira e para a fuinha de santo estevão está tudo bem, porque lá para as bandas de Tavira, os sem-abrigo são espécie rara...
Para a Vereadora tá tudo bem, porque a praia dela não é esta, então assina de cruz!
Este protocolo é um bluff autêntico:)
A cereja no topo do bolo do "reinado" do Macário, é sem dúvida esta figura do fado e da revista, já conhecida do grande público - a Cachopeira.
ResponderEliminarAqui,Sr. Engº, não bateu a bota com a perdigota...