«Neste mês, as autarquias do País decidiram os impostos municipais que estarão em vigor em 2011.
A conjuntura não dá sinais de retoma no sector imobiliário e existirão cortes substanciais nas transferências do Estado para as autarquias. Estas, por sua vez, terão de reforçar os valores em apoio social. Resumindo, os primeiros indicadores apontam para que em cerca de 80% dos municípios se registe um agravamento de impostos municipais.
Não falaria verdade se dissesse que Portimão vai ser excepção. De facto, simultaneamente com o corte generalizado que iremos fazer nas despesas, em alguns casos de 60%, haverá um agravamento da taxa de IMI (antiga contribuição autárquica).
No entanto, sublinho a opção de não aplicarmos qualquer derrama (imposto municipal) sobre o lucro tributável das empresas sediadas em Portimão, ou que no concelho se queiram sediar.
Será mais de um milhão de euros que não entrará nos cofres da autarquia, mas o objectivo é claro: ajudar a manter ou criar postos de trabalho e promover e incentivar a fixação de empresas no concelho.»
(Noticia: Correio da Manhã)
Mais um presidente de Câmara que não cumpre a deliberação da AMAL de colocar todos os impostos e taxas no limite máximo. Depois de Lagoa, Albufeira, Loulé e agora Portimão, cada vez mais se percebe quem verdadeiramente cria e precisava da cobertura da AMAL para aumentar cegamente os impostos e taxas no seu concelho.
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