Foi lançada a primeira pedra da Unidade de Cuidados Continuidades de Estoi, propriedade da Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social, que tem mais projetos idênticos em carteira.
"Este novo projeto foi pensado há 15 anos. Sempre foi nossa intenção intervir na área da terceira idade", revelou Luís Coelho, presidente da Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social, que lançou a primeira pedra de uma unidade de cuidados continuados a ser construída na freguesia de Estoi.
A cerimónia, que foi presidida pela ministra da Saúde Ana Jorge, decorreu no Cinema Ossónoba, naquela vila do concelho de Faro, no passado dia 11.
Luís Coelho adiantou que a Fundação "vai ter muitas outras intervenções nesta área, não com ideias economicistas, mas de apoio ao setor mais carenciado. Esta é a primeira obra, mas temos em fase adiantada o processo para desenvolvermos em Monchique um outro projeto".
A ministra Ana Jorge lembrou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido a nível da rede de cuidados continuados no país, que existe há já quatro anos, sendo o Algarve uma das regiões onde maior incremento se verificou.
"O ideal seria que os mais velhos ficassem o mais tempo possível nas suas casas, mas por vezes isso não pode ser. E o Algarve tem respondido às necessidades, através do apoio domiciliário alargado e da abertura de unidades para cuidados continuados", acrescentou Ana Jorge, concluindo que "Portugal mais solidário é capaz de dar resposta aos mais carenciados".
A Unidade de Cuidados Continuados de Estoi é composta por 41 camas para internamento de manutenção ou longa duração, fica implantada numa área de terreno de 2372,31 metros quadrados, e é constituída por dois pisos, estando o seu custo final previsto em 2,53 milhões de euros, estimando-se que dentro de 14 meses a obra esteja concluída. Este projeto é financiado ao abrigo do Programa Modelar e vai ser edificado num terreno cedido pela Câmara de Faro.
O projeto da autoria da "Mech Consultores" procurou envolver o edifício com o espaço público, nomeadamente com o Centro de Saúde, utilizando na sua construção materiais da região, como pedra e reboco branco.
Outra das soluções contempladas é o recurso às energias renováveis, como contribuição para uma melhor eficiência energética, proporcionando condições de conforto e de qualidade do ar interior e reduzindo os custos dos consumos energéticos.
A Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social procura expandir a sua atividade, daí ter desenvolvido um projeto para a construção desta unidade de cuidados continuados integrados, estando prevista a criação de 30 a 40 postos de trabalho.»
(Noticia: barlavento)
Mais um projecto do anterior Executivo Socialista da Câmara de Faro. A Unidade de Cuidados Continuados de Estoi nasce num terreno cedido pelo anterior Executivo da Câmara de Faro à Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social que ainda no anteiror mandato viu a sua candidatura ao Programa Modular ser aprovada.
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