O discurso miserabilista, bem ao estilo do fado da desgraçadinha, que o actual Presidente da Câmara de Faro repete até à exaustão (inclusive no Dia de Portugal) está para os farenses como as vuvuzelas para os jogos de futebol. Já ninguém aguenta.
Não se ouve ou lê uma ideia nova, um projecto, uma ambição.
Semana após semana, sucedem-se escritos impregnados de queixume e maledicência. A obsessão pelo passado não deixa oxigénio para que se acenda uma só centelha de esperança que ilumine o caminho de Faro e dos farenses.
É tudo ruína, é tudo descalabro financeiro, é tudo dívidas, é tudo falta de receitas, é tudo desgraça, é tudo descontrolo, é tudo apocalíptico…
Todo o discurso é feito de um tempo fossilizado. As soluções que prometia na campanha eleitoral morreram. Preso ao passado, sem ideias e sem ambição, o Presidente da Câmara de Faro comporta-se, hoje, como um guarda de cemitério.
Que diferença para Portimão. Que enormes diferenças para Manuel da Luz.
(imagem Autódromo Internacional do Algarve)
Portimão é cada vez mais dinâmica, jovem e inovadora e, em Faro, chora-se e acusa-se o passado. Quando será que alguém prescinde do passado e com os olhos colocados no futuro, concentra-se no presente.
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