O estacionamento é um dos problemas da Cidade de Faro. Um problema comum à maioria das cidades e, mais ainda, às cidades sede de serviços públicos e empresariais, pelo volume de tráfego que diariamente têm que suportar por parte daqueles que vivendo noutros concelhos ali se deslocam para trabalhar ou para tratar de assuntos da sua vida pessoal e profissional.
O anterior Executivo autárquico introduziu, e bem, o estacionamento tarifado na baixa de Faro, o que aumentou a rotatividade, facilitando o estacionamento daqueles que se deslocam de carro ao Centro Histórico e dos próprios residentes, lançou e concluiu o parque de estacionamento junto do futuro Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, ampliou a rede municipal de Minibus, lançou várias pequenas empreitadas de requalificação urbana em vários bairros residenciais – como a Penha – aumentando o número de lugares de estacionamento e deixou preparado um programa de criação de novos parques de estacionamento subterrâneos, nomeadamente entre o Hotel Faro e o Hotel Eva.
Creio que as dificuldades de crédito poderão retardar, se não houver grande empenho político municipal, a execução destas obras, mas à data, segundo foi anunciado, havia empresas interessadas em avançar num modelo de construção/exploração, sem custos para o Município de Faro.
A restrição do número de lugares de estacionamento atribuídos ao longo de décadas pela Câmara de Faro a privados, como nos conta o Correio da Manhã, ainda que carregada de muita demagogia, é uma resposta virtuosa mas não chega para solucionar o problema de fundo.
Em contradição com o apregoado a actual Câmara terá reactivado o seu estacionamento privativo em frente ao Edifico dos Paços do Concelho, quando o anterior Executivo o havia encerrado, preferindo estacionar as viaturas oficiais (Presidente e Vereadores) nas antigas oficinas da Câmara, a 2 minutos a pé de distancia. Enfim, parece que é um percurso demasiado grande para a resistência física dos novos inquilinos.
Deviam era ter que andar todos de bicicleta.
ResponderEliminarSempre perdiam uns quilinhos e eram obrigados a ver o que (não) se passa em Faro.
É tudo farinha do mesmo saco.
é mais uma como a dos aparelhos de ar condicionado. Fala-se muito mas depois não dá em nada
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