Feriados sem pontes

Não sei se temos excesso de feriados e se o melhor para a produtividade é acabar com, pelo menos, metade, nem sei se, nesta linha, daqui por uns anos não vem alguém dizer que também os fins-de-semana são demasiados (já há quem diga que o horário de trabalho tem que ser alargado), mas não me repugna esta discussão e que alguns dos feriados sejam extintos, que é como quem diz, passados a celebrar ao Domingo.

Assim, de repente, coloco nesta categoria todos aqueles feriados religiosos que num Estado Laico já nos deixaram um dia a pensar “porque raio é que amanhã é feriado?”, do género Corpo de Deus (celebrado na Quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade), o 15 de Agosto (Assunção de Nossa Senhora), o 1 de Novembro (Todos os Santos), o 8 de Dezembro (Imaculada Conceição).

Do calendário de feriados históricos admito que o 1 de Maio (Dia do Trabalhador), o 10 de Junho (Dia de Portugal que se celebra na data da morte de Camões), e a Terça-feira de Carnaval podiam perfeitamente ser celebrados noutras datas.

Para que não pensem que é de todo uma atitude anticlerical (anuir discutir a alteração de 4 feriados religiosos e apenas 3 civis) sempre digo que dos 14 feriados nacionais, 8 são católicos, incluindo o dia 1 de Janeiro (Solenidade de Santa Maria).

O que acham?