Portimão e Tavira anunciaram equipamentos e regulamentos para ordenar o estacionamento das autocaravanas.
Os dois Municípios socialistas estão de parabéns. Há muito que se exigia uma resposta para o estacionamento abusivo destes veículos/residências de férias e, o que é mais engraçado, os próprios autocaravanistas foram os primeiros a pedir uma outra atenção dos responsáveis municipais para esta actividade, nomeadamente na criação de parques e de estações de serviço com infra-estruturas dotadas de saneamento para despejo das cassetes do WC-químico e das águas sabonetadas, contentores para o lixo, assim como pontos para abastecimento de água potável e até energia, para além, claro, de poderem pernoitar em segurança.
Pelo número de autocaravanas que circulam no Algarve este não é um segmento turístico que se possa desprezar e subavaliar.
O que falta agora é que todos os Municípios do Algarve sigam o exemplo. Isto é, para além de Portimão e Tavira era importante que os restantes 14 municípios algarvios aprovassem regulamentação idêntica e, dentro das suas capacidades financeiras e prioridades políticas, criassem ou impulsionassem a abertura de espaços destinados a esta actividade.
É um desafio à AMAL, um desafio que os dois autarcas do PS devem apresentar. Caso contrário diminuindo os maus exemplos em Portimão e Tavira por força das coimas, os abusadores e maus utilizadores do espaço público vão aumentar nos outros Concelhos vizinhos. É que, se os restantes autarcas ainda não perceberam, as caravanas e as autocaravanas têm uma particularidade – circulam de um lado para o outro.
Ainda está para nascer o primeiro estudo ou decisão verdadeiramente regional tomada pela AMAL.
ResponderEliminarconcordo com o que escreveu e acresceto que os senhores autarcas deveriam visitar o parque de caravanas de Castro Marim. é actrualemnete na nossa regiao o unico lugar verdadeiramente preparado para receber autocaravanas, com todas as condiçoes de segurança e higiene.
ResponderEliminarTodas as câmaras do Algarve enviaram para a AMAL, a pedido desta, os seus regulamentos e posturas municipais.
ResponderEliminarO objectivo era, nos casos em que tal fosse possível e desejável, uniformizar os modelos nos 16 municípios... mas, até hoje, a AMAL ainda não apresentou nenhuma proposta. Zero!!
É muito mais fácil mandar umas bocas para os jornais do que produzir um documento de abrangência intermunicipal.
Filipe R.
A AMAL, verdadeiramente, não existe!
ResponderEliminarPP
Tem toda a razão no seu último parágrafo, é só dar uma volta no Largo de São Francisco em Faro, da dó ver a invasão e a porcaria que fazem!Mas não há problema, deve ser altamente ecológico...
ResponderEliminar