Sou do tempo em que ir a Lisboa era uma manhã. Uma manhã inteira pelo IC 1, com paragem obrigatória em Grândola ou no Canal Caveira para desentorpecer as pernas e dar de comer ao estômago.
Várias horas de condução, muitas vezes por troços sem iluminação e, por incrível que agora pareça, sem telemóvel.
Durante um período da minha vida e com bastante frequência tive que andar para cima e para baixo. Assisti e passei por muitos acidentes e chamei o 115 um par de vezes.
Essa estrada, como os restantes Itinerários Principais e Itinerários Complementares, até pode estar hoje melhor iluminada, ter menos tráfego, os condutores podem ter quase todos telemóveis e o recurso às cabines de SOS à beira da estrada ser cada vez menor, mas estando montado um sistema de socorro justifica-se desactivá-lo? Não me parece!
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