Enquanto em Portugal as associações queixam-se que os apoios financeiros diminuíram colocando em risco o trabalho que estas organizações de solidariedade vêm desenvolvendo, no outro lado do atlântico, na América, Warren Buffett e Bill Gates apelam a que outros ricos doem metade das suas fortunas pessoais para obras de caridade.
É certo que a tradição benemérita da América é muito maior do que a nossa onde Calouste Sarkis Gulbenkian e António de Sommer Champalimaud são honrosas excepções.
Ao The Giving Pledge, com que Buffett e Gates interpelaram outros milionários americanos, já responderam Michael Bloomberg ou Eli Broad.
E em Portugal como responderiam a este apelo Américo de Amorim, Belmiro de Azevedo, José de Mello e outros tantos a quem a vida sorriu? Provavelmente continuariam a coçar-se para dentro.
(fotografia Washington Post)
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