O número de espaços novos licenciados para habitação em Portugal nos primeiros cinco meses deste ano caiu 13,3 por cento em termos homólogos, o que correspondeu a menos 1.627 fogos autorizados do que no mesmo período de 2009.
Segundo a Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), nos primeiros cinco meses do corrente ano, “o número de fogos novos licenciados para habitação no Algarve quedou-se pelos 760 o que representa uma quebra de 40,5 por cento, face ao mesmo período de 2009, enquanto o número de obras adjudicadas desceu 62,9 por cento até finais de Julho, em termos homólogos”.
A AECOPS afirma que, a manter-se esta quebra, “no final do ano o número de fogos novos licenciados não ultrapassará os 23.500, representando, de longe, o mínimo desta série anual iniciada pelo Instituto Nacional de Estatística em 1994 e mesmo o valor mais baixo de que a associação tem registo desde 1970”.
Este é um problema que urge resolver e não me parece que o aumento das taxas e dos impostos sobre a construção que muitas câmaras municipais vêem implementando ajude.
A construção civil é, a par do turismo, um dos motores da economia algarvia e, a verdade, é que o sector está praticamente parado há mais de um ano.
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