terça-feira, 24 de agosto de 2010

Fátima Lopes encerra “Faces” com mega festa e promete voltar em 2011

"O Faces volta para o ano, evidentemente”, a promessa é de Fátima Lopes que no passado Sábado promoveu uma mega festa para marcar o encerramento do seu Faces Beach Club, em Vilamoura.

Envolto em grande polémica na sequência de uma providência cautelar interposta pela Associação de Discotecas do Sul e Algarve que foi aceite pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé que decretou o encerramento das discotecas Faces Beach Club e Villa Sumer Club – a funcionarem nos hotéis Tivoli Marinotel e Dom Pedro, em Vilamoura.

Cinco dias depois da primeira decisão judicial e porque as discotecas continuavam a funcionar o juiz de Direito em turno do mesmo tribunal voltou a exigir o cumprimento da decisão por parte da Câmara de Loulé e da GNR.

No entanto, e devido ao facto de as providências cautelares recaírem sobre as unidades hoteleiras onde estão instaladas – Marinotéis e Dom Pedro, Investimentos Turísticos, SA – e não directamente sobre os proprietários dos espaços, que possuíam licenças próprias, a decisão ficou sem efeito e as discotecas puderam continuar a funcionar.

Pelo meio registe-se ainda o facto do mesmo tribunal ter, segundo o Barlavento, decidido acusar o município de Loulé de ter adoptado «uma conduta de incumprimento», condenando o Presidente da Câmara de Loulé ao pagamento de uma sanção pecuniária compensatória.

Em declarações ao Diário de Noticias, a estilista portuguesa e responsável pelo Faces Beach Club não poupa criticas ao presidente da Associação de Discotecas do Sul e Algarve, José Manuel Trigo, proprietário do T - Clube e da Trigonometria, ambas na Quinta do Lago, "Há pessoas neste país que deveriam viver num país de terceiro mundo, não têm direito de viver num país democrático. A multidão que está aqui hoje fala por si, os portugueses querem o Faces, e há lugar para todos. Se fosse a esse senhor [José Manuel Trigo], enfiava-me num barquinho, tinha vergonha de mostrar a minha cara na rua", concluiu.

Fátima Lopes bem pode prometer que para o ano há mais, mas as autoridades algarvias, nomeadamente a Câmara de Loulé, não pode permitir que em 2011 todo este processo Kafkiano se repita impunemente. Até porque não haverá desculpa para tal complacência.

Se é verdade que a Associação de Discotecas do Sul e Algarve pouco ou nada mais representa (terá alegadamente três sócios) do que José Manuel Trigo, a verdade é que as leis são para todos cumprirem, de forma idêntica e sem excepções.

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