sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Câmara de Castro Marim e CCDR dizem não ter competência para controlar ruído no Club Baesuris

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Algarve e a Câmara Municipal de Castro Marim estão baralhadas quanto ao ruído da discoteca ao ar livre que a Empresa Municipal NovBaesuris abriu de 17 de Julho a 29 de Agosto.

Segundo revela o Observatório do Algarve a Câmara remete “actividade inspectiva” à CCDR, que alega competir ao município a “licença especial para actividade ruidosa temporária”, mas só por 30 dias, quando o Clube anuncia festas durante 45 dias.

Refira-se que o novo clube de Verão explorado pela empresa municipal Novbaesuris funciona das 23h00 às 06h30 e, segundo as queixas, está a perturbar veraneantes, sobretudo de segunda residência e residentes na zona, devido ao ruído que em dias de vento e devido ao facto de estar localizado num ponto mais elevado se propaga até bem longe, bem como o estacionamento em terrenos privados por falta de alternativas, assim como a acumulação de lixo nos acessos.

A promoção de discotecas pelas câmaras municipais algarvias, autênticas fogueiras de vaidades, alimentadas pelo erário público e pela desmedida vaidade dos autarcas que regozijam ao verem as suas fotografias nas revistas cor-de-rosa ao lado do “jet-set” nacional, desrespeitam as mais elementares regras da concorrência, leis, normas e regulamentos, constituindo-se como autênticos monumentos ao despesismo e ao laxismo das entidades competentes.

Refira-se que também a Associação de Discotecas do Sul e Algarve protesta pelo não encerramento do «Faces» e do «Villa», dois espaços de animação nocturna em Loulé, decretada há cinco dias pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, uma decisão judicial que revela o Região Sul ainda não foi cumprida.

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