domingo, 17 de outubro de 2010

Mendes Bota: Governos de Sócrates foram o "maior desastre" desde o terramoto de 1755

O deputado algarvio Mendes Bota (PSD) considerou hoje que os governos de José Sócrates foram o “maior desastre” que se abateu sobre o Algarve desde o terramoto de 1755, região que ficou “sempre fora da rota do investimento público”.

Em comunicado divulgado hoje na sequência da apresentação da proposta de lei do Orçamento de Estado (OE) para 2011, o líder cessante do PSD/Algarve diz que enquanto os dois últimos governos “gastaram o que tinham e o que não tinham”, o Algarve ficou sempre de fora.

“[Estes governos] sugaram fiscalmente a região até ao tutano, reduziram o investimento público à mínima expressão, e destruíram o tecido económico, arrasando a agricultura, a pesca, a floresta, e agora também o comércio”, afirma.

Segundo o deputado, o Governo promoveu uma “política suicida” de licenciamento comercial que faz do Algarve o “recordista mundial de grandes superfícies por metro quadrado”, por onde se escoa o resto dos recursos financeiros da região.

“Sei que este será um orçamento de emergência, com consequências muito gravosas para o nível de vida dos portugueses e, perante a magnitude do problema, as reivindicações regionais tenderão a ser encaradas como contabilidade de mercearia”, admite.

De acordo com Mendes Bota, a exclusão do Algarve do objectivo 1 dos fundos comunitários, com perdas “que se elevam a mais de mil milhões de euros”, reflecte a “política de subalternização intolerável” a que a região está sujeita.

“Os 60 milhões de euros contemplados virtualmente no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2011, representam apenas 25 por cento do montante de há 10 anos atrás”, refere.

Segundo Mendes Bota, o Algarve representa 4,2 do PIB nacional, mas o PIDACC apenas totaliza 2,6 por cento do total, havendo apenas seis rubricas com uma provisão superior a um milhão de euros na atribuição directa por municípios:

“Os números falam por si e constituem um libelo acusatório sobre quem levou todos estes anos a assobiar para o lado e a aplaudir investimentos virtuais que nunca saíram do papel”, acusa.

O deputado sublinha ainda que seis municípios algarvios levam “taxa zero” (Aljezur, Alcoutim, Lagoa, Monchique, S. Brás de Alportel e Vila do Bispo) e que Castro Marim, fica “a pouco mais de zero”.

“Dentro da miséria há dois municípios (socialistas), que levam uma vez mais a dianteira do favoritismo governamental (Portimão e Lagos)”, conclui.
(Noticia: Público)

1 comentário:

  1. O Camarada Mendes Bota,
    Deve estar a olhar para o seu umbigo.
    Isto é só conversa e uma fuga para frente.
    Quanto às grandes superfícies fale com o seu camarada de Loulé, que lhe dá todos os esclarecimentos.

    Lozinho

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