O PSD/Algarve acusou hoje o PS de confundir uma iniciativa política com o bloqueio de investimentos públicos ao sugerir que a proposta dos sociais-democratas para viabilizar o Orçamento de Estado pode ameaçar o avanço do hospital central do Algarve.
O líder do PS/Algarve, Miguel Freitas, criticou quinta feira a proposta de suspender as parcerias público-privadas apresentada pelo PSD para viabilizar o Orçamento de Estado para 2011, por considerar que ameaça a construção do hospital.
O socialista acusa os opositores de fazerem uma proposta “redonda” e “cega” sobre a suspensão das parcerias público-privadas, “sem nenhuma distinção” e “sem atender a nenhum critério de prioridade”.
Os sociais democratas dizem, por seu turno, que o lançamento desta questão “não é mais do que uma forma de encobrir o não cumprimento de uma velha promessa” do PS de iniciar até 2009 as obras do Hospital Central do Algarve.
“É lamentável que o PS confunda uma iniciativa política, de responsabilidade e de cautela com as contas públicas, com o bloqueio a tão importante investimento público”, afirmou hoje em comunicado a Comissão Política Distrital do PSD/Algarve.
Para os sociais democratas “em vez de se retratar pelas promessas não cumpridas no Algarve”, o PS aproveita um expediente político “lamentável e populista” para confundir as preocupações, que deveriam ter com as contas públicas do País.
Segundo o PSD/Algarve, o partido não defende acabar “pura e simplesmente” com as parcerias, mas sim que sejam reavaliadas nos próximos seis meses para que se encontre condições “para fazer avançar aquelas cujo interesse público é inequívoco”.
“Estamos certos que a construção do Hospital Central do Algarve estará inscrita naquelas que são imprescindíveis, até porque o PSD não confunde estradas com hospitais", concluem.
(Noticia: Região Sul)
Sem comentários:
Enviar um comentário