O Presidente do PS Algarve, Miguel Freitas, questionou hoje o PSD sobre a proposta de suspensão das parcerias público-privadas, como condição para viabilizar o OE, por colocar em causa o avanço do Hospital Central do Algarve.
“O O PSD faz uma proposta redonda e cega sobre a suspensão das parcerias público-privadas para viabilizar o Orçamento de Estado, sem nenhuma distinção e sem atender a nenhum critério de prioridade, o que na realidade significa não avançar com o Hospital Central do Algarve”, refere.
Para o deputado do PS, “esta obra não tem qualquer impacto orçamental nos próximos anos e, portanto, esperamos que o PSD tenha bom senso e seja capaz de distinguir o essencial da questão, nomeadamente a importância de não interromper as parcerias na área da saúde”. Miguel Freitas reafirma ainda que “este equipamento de saúde é determinante para o futuro da região”.
O líder socialista confirma ainda que o projecto do Hospital Central “está em fase final de concurso, decorrendo a negociação com os dois concorrentes, estando a adjudicação prevista para o início do próximo ano, cumprindo-se assim o programa e os calendários referentes à obra”.
Miguel Freitas responde assim ao repto lançado pelo líder do PSD Algarve, Luís Gomes, que na tomada de posse do cargo, na segunda feira questionou por sua vez o Partido Socialista sobre a situação do hospital central, acrescentando o deputado que “mais uma vez o PSD coloca em dúvida a concretização do Hospital Central, num momento em que a região precisa de investimento e esta obra é daquelas que ninguém questiona, só mesmo aquele partido”.
“Quer o PSD Algarve adiar esta obra estruturante para a região? É verdade que, com o PSD, a obra nunca avançou, sendo esta uma daquelas matérias em que aquele partido diz uma coisa e faz outra”, reage Miguel Freitas.
Segundo o deputado socialista o caderno de encargos para o concurso foi apresentado em Maio de 2008, estando a conclusão do concurso prevista para o segundo semestre de 2010 e adjudicação no início de 2011. A finalização da obra está prevista para 2013, o que nas regras das parcerias público-privadas significa que, até à sua conclusão, não terá qualquer impacto orçamental, acentua.
(Noticia: Observatório do Algarve)
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