«A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) aceita a introdução de portagens na Via do Infante, mas só depois de estarem concluídas as obras na EN125.
Esta é a principal decisão saída da reunião desta segunda-feira, entre os presidentes das Câmaras Municipais que compõem a AMAL.
Este organismo decidiu ainda "solicitar uma reunião de urgência" com o Primeiro Ministro José Sócrates, para discutir o tema das portagens na Via do Infante.
No comunicado, assinado pelo presidente da AMAL, Macário Correia e divulgado depois da reunião dos autarcas algarvios, em Faro, este organismo começa por dizer que os presidentes das Câmaras Municipais do Algarve "estão cientes da difícil situação económica e financeira que o país atravessa".
A AMAL sublinha de seguida que "grande parte da Via do Infante foi construída com o apoio de fundos comunitários, sem recurso a empréstimos associados ao modelo de financiamento das SCUT".
"Em Fevereiro de 2008, o Primeiro Ministro José Sócrates e o Ministro das Obras Públicas Mário Lino, ao anunciarem no Parlamento a requalificação da EN125, invocaram razões de segurança e de dinamização do turismo para realizar essas obras, cuja conclusão poderia vir a constituir uma alternativa à Via do Infante", acrescenta a AMAL.
"Ao longo do tempo, diversos membros do Governo afirmaram que, não havendo alternativa à Via do Infante, não haveria portagens", salientam ainda os autarcas, pelo que, frisam, "o Estado deve ser coerente com os compromissos e linhas de orientação anteriormente assumidas".»
(Noticia: Barlavento)
Ao conseguirem resistir à demagogia que seria apelar aos algarvios para manifestarem-se contra as portagens os autarcas algarvios ganham credibilidade. A posição da AMAL revela ponderação e bom senso.
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