O fim desta empresa, que Loulé já provou em Assembleia Municipal e que Faro também concorda extinguir, abre caminho ao lançamento de um concurso público, ainda com a data a definir, para “manutenção e gestão do Estádio Algarve”.
Esta decisão foi anunciada ao “barlavento” pelo presidente da Câmara de Loulé Seruca Emídio. Na última Assembleia Municipal louletana, uma proposta avançada pelo Bloco de Esquerda precipitou a decisão de extinguir esta empresa, já nos planos do executivo. A medida foi votada por unanimidade.
Segundo Seruca Emídio, o que irá mudar com o fim da Parque das Cidades é apenas a retirada da componente empresarial da gestão conjunta que é feita desta área por Loulé e Faro.
”As competências da empresa vão passar para a Associação de Municípios Faro/Loulé, bem como os funcionários da empresa que forem considerados fundamentais para as novas atribuições que ela vai ganhar”, revelou.
”Já estamos a trabalhar num concurso público para a atribuição da exploração e manutenção do Estádio. A ideia é que seja dada maior rentabilidade e aproveitamento à infraestrutura, algo para o qual a associação de municípios não tem vocação”, explicou o autarca louletano.
Em Faro, onde a decisão ainda não é oficial, embora já tendo sido anunciada na comunicação social, o porta-voz do presidente da Câmara farense garantiu, em declarações ao “barlavento”, que há “sintonia” entre os dois municípios nesta matéria.»
Extinguir a empresa intermunicipal Faro-Loulé é uma boa decisão, até porque o modelo empresarial não trouxe mais valias para a dinamização do Estádio Algarve.
O que não era de todo necessário às câmaras de Faro e Loulé era, por falta de interesse e de comparência, terem perdido para Coimbra a final da Taça da Liga.
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