“Há uma realidade nova no país, uma realidade dura e é preciso dizer a verdade”, afirmou hoje, em conferência de imprensa, o líder do PS Algarve Miguel Freitas.
Miguel Freitas, que ontem foi reeleito, pela quarta vez consecutiva, presidente da Federação do PS Algarve, , reconheceu que a situação é “dramática e ninguém pode fugir à sua responsabilidade”.
Apelou, ao mesmo tempo, ao entendimento entre o Governo e os social-democratas, lembrando que o “PSD tem uma oportunidade para não largar a mão que diz ter dado ao país, ou torna-se uma inutilidade”.
“Estamos num momento particularmente complicado a nível nacional. O país precisa de um orçamento, de estabilidade política, e tem que ficar claro que o Governo e o PS tudo farão para que haja uma solução para o país. Não pode ficar a mínima dúvida do empenhamento do Governo num acordo parlamentar para termos um Orçamento do Estado”, afirmou o líder dos socialistas algarvios.
Miguel Freitas fez um apelo para que a economia, o emprego e a luta contra a pobreza sejam prioridades na região algarvia, considerando como fundamental o investimento público, “embora deva ser melhor orientado e para situações inadiáveis, na preservação da nossa zona costeira e na capacitação dos nossos portos, na reabilitação urbana e nos equipamentos sociais, sendo neste caso importante garantir a sua sustentabilidade”.
“O avanço da EN 125 e do Hospital Central são fundamentais para a economia e a qualidade de vida das pessoas. Esses são os grandes investimentos que não podem parar”, defendeu.
O presidente da Federação do PS Algarve considerou, a finalizar, que é preciso reformar o Estado, a administração pública e os órgãos de soberania, sendo que, neste contexto, deve ser discutida a regionalização, apontando a revisão constitucional como um tónico para esta discussão.
Sobre o ato eleitoral do passado sábado, em que foi eleito apenas com a participação de 22 por cento dos militantes, Miguel Freitas apontou o facto de se ter apresentado uma lista única, o que “não ajuda à participação”.
No entanto, sublinhou, “a nossa reflexão deve incidir no porquê de serem apresentadas listas únicas", adiantando a necessidade de dar "um safanão” nos partidos para os aproximar dos cidadãos e dos seus militantes.
(Noticia: barlavento)
Caro Miguel,
ResponderEliminarLamento,mas tens toda a responsabilidade, por na Secção de Faro ter aparecido apenas uma lista.
É a lista mista de traidores e teus apoiantes dos bons e maus momentos.
Sabes bem que a monarquia está viva em Faro e na primeira oportunidade a espada sai da baixa e és apunhalado pelas costas.
Um militante que não votou.
M....