quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Faro: “Comunidade escolar esteve sozinha”, diz o PS

João Marques, presidente da concelhia socialista de Faro diz que “a comunidade escolar esteve sozinha” responsabilizando a câmara pelo início de um ano lectivo com “problemas motivados pela falta de pessoal operacional nas escolas cuja colocação é um dever da autarquia”.

Em comunicado divulgado pelo Observatório do Algarve, o PS/Faro recorre à ironia para criticar o autarca Macário Correia (PSD) que “parece finalmente preocupar-se com inicio do ano lectivo”. “O Presidente da Câmara Municipal de Faro parece ter finalmente acordado das suas longas férias de Verão prometendo visitar agora 25 escolas do Concelho em 10 dias”, criticam os socialistas.

“Tivesse feito previamente o seu trabalho de casa e o ano lectivo não teria começado em Faro repleto de problemas motivados pela falta de pessoal operacional nas escolas, cuja colocação é um dever da autarquia”, acusa João Marques, responsável da concelhia local.

Relembrando que o ano lectivo começou há uma semana, João Marques salienta também que “há mais de um mês os professores preparam o seu início, sozinhos, porque a autarquia e os seus responsáveis políticos estavam ausentes, talvez de férias, sem a mínima preocupação pela comunidade escolar, numa atitude que roçou a irresponsabilidade”.

O PS/Faro espera agora que o presidente da autarquia “cumpra com as suas obrigações e coloque os funcionários nas escolas”, de acordo com o protocolo de transferência de competências assinado com o Ministério da Educação.

“Não faz sentido receber as verbas do Ministério da Educação para contratar assistentes operacionais e não o fazer” conclui a nota dos socialistas.

1 comentário:

  1. à atenção da Direcção Regional de Educação do Algarve:
    Se a Câmara de Faro recebe, de acordo com um orçamento previamente definido, dinheiro do Ministério da Educação para contratar assistentes operacionais para o normal funcionamento das escolas do Concelho e não o faz onde gasta essa verba?
    Será que podemos acreditar que devolve ao Ministério da Educação justificando que a verba atribuida a Faro é excessiva??
    Alguém, para alêm de mim, acha isto tão estranho ao ponto de recomendar uma auditoria às verbas atribuidas e pagas pelo Ministério da Educação à Câmara Municipal de Faro???

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