25 crianças com deficiências auditivas não tinham as aulas garantidas, dado que as mesmas só se iniciariam com “pelo menos um assistente operacional, denuncia ao Observatório do Algarve a Directora do Agrupamento de Escolas da Sé-Faro, Justina Mendes, que acusa a Câmara de Faro de não ter renovado os contratos dos assistentes. Quanto à abertura dos Cursos Nocturnos de Alfabetização, Formações Modelares, Português para Todos e Educação e Formação de Adultos “esta não se efectuará enquanto houver falta de assistentes operacionais”, garante a docente.
Segundo a directora daquele agrupamento escolar “a autarquia de Faro foi a única que não renovou os contratos, apesar da portaria que o permite e os vencimentos sejam pagos pelo Ministério da Educação”. Loulé, Albufeira, Portimão e São Brás de Alportel fizeram-no, cita a docente a título de exemplo.
Neste agrupamento há 1100 alunos matriculados no ensino diurno e 400 no nocturno. No passado ano lectivo estavam colocados 33 funcionários e a 31 de Agosto a sede do agrupamento foi informada que teria menos cinco pessoas, ficando com 28 funcionários, uma delas por ter concorrido para o sector administrativo de uma instituição camarária e as restantes foram para o desemprego, por nãos lhes ter sido renovado o contrato.
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