"No último Conselho de Ministros, o Governo aprovou um plano de formação e emprego para o Turismo, que vai arrancar este mês. Nós consideramos, a par disso, que é muito importante que para além de um plano sectorial, haja um plano regional de formação e emprego", defendeu Miguel Freitas numa entrevista à Lusa, a propósito do novo ano político de 2010.
O deputado socialista defendeu também o "reforço dos apoios às Pequenas e Médias Empresas (PME)" e pediu urgência na execução de programas como o QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), PRODER (Desenvolvimento Rural) e PROMAR (Programa Operacional Pesca 2007-2013), considerando que "os atrasos nos apoios ao investimento estão num momento em que começam a ser intoleráveis. É preciso avançar", observou.
A questão do investimento público é outra batalha que Miguel Freitas pretende ganhar para o Algarve e que diz ser "essencial" avançar em 2010.
"Este é o ano em que se tem de avançar com a obra do Hospital Central do Algarve, da Estrada Nacional 125, a ampliação do Aeroporto de Faro e o programa Polis "Ria Formosa" e o da "Costa Vicentina", reconheceu o presidente do PS/Algarve e deputado no Parlamento ao Jornal i.»
A festa realizada há uma semana em Faro pela Federação Socialista deu novo ânimo a Miguel Freitas que têm aparecido públicamente com posições muito certeiras de reivindicação e exigência junto do Governo do seu partido, mostrando que para se ser solidário não é necessário estar em silêncio e dizer sim a tudo.
A exigência de um Plano Regional de Formação e Emprego é justa e absolutamente necessária numa região que apresenta um dos mais altos indices de desemprego, que com o fim do Verão pode vir ainda a subir, e onde a economia, em particular a construção civil, não dá (grandes) sinais de retoma.
Por outro lado, está mais do que na hora de obras estruturantes como o Polis e o Hospital Central do Algarve sairem do papel.
Parece que desta vez o PS Algarve vai ter mesmo um lider. Espero que não seja só conversa em vespera de eleições, pois é necessário que surja no PS e nos outros partidos regionais gente que não tenha medo dos dirigentes de Lisboa, que não sejam meras correias de transmissão das decisões de Lisboa, mas que expressem opiniões e vontades consentaneas com aquilo que são as ideias, os problemas e as ambições dos algarvios.
ResponderEliminarVenham mais!