«Os responsáveis pelo projeto de viabilização do Grupo Alicoop, de Silves, querem reunir-se de “urgência” com o Governo para encontrar uma solução para “as novas exigências burocráticas” apresentadas pelo IAPMEI, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), a decisão foi tomada na reunião de quarta feira à noite, na sede da Alicoop, na qual participaram as administrações da Alisuper, da Terra Exclusiva, comissão de trabalhadores e União dos Sindicatos do Algarve.
Segundo Manuel Guerreiro, na reunião convocado de urgência, foi analisada a carta recebida do IAPMEI e PME - Investimentos, que suscitou “interrogações ao processo de viabilização, e que contraria todos os compromissos e promessas” assumidas desde julho.
“É uma situação grave, especialmente quando propõe uma nova solução inexequível no tempo”, observou o responsável do CESP.
Manuel Guerreiro considera que “todo o processo não pode ficar comprometido”, tendo ficado decidido solicitar à senhora Governadora Civil de Faro que “interceda para a realização de reunião, com carácter de muita urgência, com o Governo, até ao final da semana em curso”.
Os responsáveis pelo projeto de viabilização do grupo algarvio decidiram ainda pedir reuniões ao IAPMEI e PME- Investimentos, “para responder ponto a ponto à carta”.
Para Manuel Guerreiro, “apesar da gravidade da situação, que compromete o futuro do projeto, todos acreditam na viabilização da Alicoop”.
A Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, que detém as empresas Alisuper, Macral e Geneco, esteve em processo de insolvência desde agosto de 2009, tendo sido apresentado um plano de viabilização proposto pelos credores e que foi aprovado pelo Tribunal de Silves, em agosto.»
(Notícia: Região Sul)
Alguém deveria e rapidamente explicar que nova solução e em que quadro se inserem as novas “exigências burocráticas” do IAPMEI que segundo o sindicato podem colocar em causa a viabilização da Alicoop.
É o mínimo exigível depois de todo o esforço efectuado para salvar da falência a empresa antes presidida pelo antigo mandatário de Cavaco Silva no Algarve, José António Silva.
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