Das quatro viaturas que tinha o Posto Territorial de Portimão da GNR, dois carros, um jipe e uma moto, só esta última está operacional. A denúncia, que chegou ao CM anonimamente, foi confirmada pela Associação de Profissionais da Guarda (APG), que se mostrou preocupada com a "carência de equipamentos e meios essenciais ao desempenho da actividade policial".
O único carro que havia para o serviço terá avariado anteontem à noite. Uma situação que terá levado à realização de piquetes num jipe da Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA).
Para complicar as coisas, dos dois computadores que havia no Posto, para atendimento ao público, um terá ido para Faro, para arranjar, e outro apresentará falhas de funcionamento.
António Barreira, coordenador da Delegação Sul da APG, diz ter recebido "denúncias no mesmo sentido", relativamente a Portimão. "A situação foi agravada pela redução de verbas atribuídas aos comandos territoriais, derivada das medidas de austeridade", explica António Barreira, "e a verdade é que os comandantes das unidades não podem fazer omeletas sem ovos", refere. Para o dirigente da APG, "não se pode prestar um bom serviço às populações com políticas economicistas relativamente à segurança".
Contactada pelo CM, fonte do Comando da GNR na região classifica a denúncia como uma "falácia", pois, alega, que "se não houver capacidade de resposta no próprio Destacamento Territorial, pode-se sempre apelar ao Comando regional". E garante que "não há falta de policiamento em qualquer Posto do Algarve por falta de viaturas".
(Noticia: Correio da Manhã)
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