A Assembleia Intermunicipal do Algarve, composta pelos membros das assembleias municipais algarvias, reunida terça-feira, aprovou uma moção de protesto apresentada pelo PCP, contra o despedimento colectivo de mais de 300 trabalhadores da Groundforce em Faro.
“Além de manifestar a solidariedade para com os trabalhadores, [a assembleia intermunicipal] repudia tal atentado ao direito de trabalho e exige que o governo e as entidades com responsabilidades políticas no Algarve, nomeadamente os órgãos da AMAL, intervenham para que tal atentado não se concretize”, escreve-se na moção, aprovada por maioria.
Tendo em conta que se trata de uma empresa detida pela TAP e, consequentemente, pelo estado, os eleitos da CDU na AIA sublinham que o governo “não pode fazer de conta que este não é um problema seu”.
Os comunistas sustentam tratar-se de uma “estratégia armada” entre TAP e governo no âmbito do processo de privatização da empresa. “Querem que sejam os trabalhadores e as suas famílias, as primeiras vítimas desta estratégia e deste atentado ao direito de trabalho.”
A moção será enviada ao governo, Assembleia da República e comissão de trabalhadores da Groundforce.
(Noticia: Região Sul)
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