«A Groundforce propôs manter contratos de trabalho com sete mulheres grávidas ou a amamentar, bem como de um dos membros dos 15 casais despedidos em Faro, para “diminuir os efeitos do despedimento colectivo”.
A empresa detida pela TAP, que tinha anunciado o encerramento a 10 de Novembro, apresentou esta terça-feira medidas para ajudar os 336 trabalhadores do despedimento colectivo.
"Após reanálise de todo o processo, e de forma a diminuir os efeitos do despedimento colectivo e o número de trabalhadores abrangidos", a empresa propôs aos representantes da Comissão de Trabalhadores da Groundforce cinco medidas para atenuar o despedimento colectivo.
A Groundforce anunciou a "manutenção dos contratos de trabalho de um dos membros dos 15 casais de trabalhadores” e dos contratos de trabalho, “noutra escala a identificar pelas trabalhadoras” grávidas ou que estejam a amamentar.
A possibilidade de os trabalhadores despedidos se poderem candidatar a postos de trabalho na TAP e dar uma compensação pecuniária de “1,15 meses da retribuição base acrescida das anuidades, por cada ano de serviço”.
Propôs ainda oferecer apoio aos trabalhadores despedidos na procura e obtenção de emprego durante quatro meses.
"Este desenvolvimento extremamente difícil só foi tomado depois de, durante muito tempo, se considerarem e esgotarem todas as opções e tornou-se obrigatório face às necessidade imperiosa de garantir e comprovar a viabilização da empresa, sob pena de não lhe ser renovada em 2011 a licença para operar, o que colocaria em risco dois mil postos de trabalho", conclui.»
(Noticia: Correio da Manhã)
As medidas agora anunciadas sabem a sopa depois de almoço.
Não que a disponibilidade negocial agora manifestada não seja positiva, mas porque o comportamento inicial da administração da Groundforce (empresa pública) foi de todo intolerável e inadmissível.
Sem comentários:
Enviar um comentário