sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Hospital Central: Miguel Freitas garante que financiamento do BEI é "último passo" para a sua construção

O líder do PS do Algarve, Miguel Freitas, defendeu hoje que o pedido de financiamento feito ao Banco Europeu de Investimento (BEI) é o "último passo" para construir o novo Hospital Central do Algarve nos "prazos previstos”.

“Este é um passo indispensável e espero que o BEI seja rápido na decisão, para que possamos contar com o financiamento para a concretização da obra já no próximo ano", afirmou, em comunicado, Miguel Freitas, que é também deputado à Assembleia da República eleito pelo círculo de Faro.

Freitas considerou que "o pedido de financiamento surge no momento oportuno, sendo compatível com a conclusão do concurso até ao final do ano e a adjudicação da obra no início de 2011".

"Não tenho dúvidas quanto à competência da equipa que tem estado a trabalhar neste concurso, que tem cumprido com rigor toda a tramitação processual, bem como na determinação do Governo em avançar com o Hospital Central do Algarve, no calendário previsto", afirmou o líder dos socialistas algarvios.

Espera-se sinal claro do PSD quanto à prioridade da obra

Miguel Freitas disse esperar agora por "um sinal claro do PSD quanto à prioridade desta obra para o Algarve", cujo concurso foi lançado como Parceria Público Privada (PPP) em maio de 2008.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) informou que está a apreciar um pedido de financiamento de até 125 milhões de euros para o novo Hospital Central do Algarve, submetido à sua aprovação esta semana.

O novo Hospital Central do Algarve, que será construído em regime de PPP, representa um investimento total de até 300 milhões de euros e é o segundo a ser lançado em regime de PPP apenas com a componente da construção.

O primeiro hospital desta segunda vaga a ser lançado foi o Hospital de Lisboa Oriental, também conhecido como Hospital de Todos-os-Santos, para o qual o BEI já aprovou um empréstimo até 300 milhões de euros.

Em abril, o então vice-presidente do BEI, Carlos da Silva Costa, afirmou à Lusa que a instituição estava a ponderar financiar as empresas que concorreram à construção dos hospitais do Algarve e de Lisboa, possibilitando assim uma aproximação entre o preço definido pelo Estado e o proposto pelos concorrentes.

Sem a disponibilidade do BEI seria difícil que os construtores apresentassem propostas dentro do limite de preço definido pelo Estado para a construção do hospital do Algarve, ou seja, 260 milhões de euros, contra propostas da Teixeira Duarte de 372 milhões e da Ferrovial com 410 milhões de euros.

A nova unidade hospitalar terá uma lotação de 549 camas, mais 15 de cuidados paliativos e será dotada de dez salas operatórias, 46 gabinetes para consulta externa e 43 postos de hospital de dia.
(Noticia: Observatório do Algarve)

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