domingo, 14 de novembro de 2010

Groundforce: PS Algarve exige apuramento de responsabilidades no despedimento coletivo

O deputado Miguel Freitas vai reunir, na próxima semana, com as administrações da Groundforce e da Portway, em Lisboa e quer ver esclarecidas as razões que levaram a Groundforce a encerrar a base em Faro, quando a empresa é deficitária a nível nacional.

Para Miguel Freitas, que reuniu esta tarde com a Comissão de Trabalhadores e representantes dos sindicatos, para avaliar as repercussões do encerramento da Groundforce em Faro, a situação é “ preocupante” quanto ao futuro dos 336 funcionários atingidos pelo despedimento coletivo, pelo que considera necessário apurar “as condições que levaram à opção da empresa”.

“Queremos saber toda a verdade sobre este processo, nomeadamente o que se passou ao longo dos últimos anos na Groundforce e quais os critérios de gestão que levaram ao encerramento da atividade, precisamente no Aeroporto de Faro, já que esta é uma empresa deficitária não apenas no Algarve mas a nível nacional”, refere o líder regional do PS.

O deputado pretende ainda saber se foi feita, e em que condições decorreu a negociação da passagem da posição comercial da Groundforce para a Portway, bem como qual o futuro da handling no Aeroporto de Faro, tendo em conta que, com a suspensão da operação desta empresa, assistir-se-á a um monopólio desta atividade no Aeroporto de Faro.

Miguel Freitas reiterou a sua apreensão relativamente às implicações que o encerramento da Groundforce de Faro no contexto social e económico da região, e ainda para o Algarve enquanto destino turístico.

Após as reuniões com as administrações das duas empresas, o líder regional do PS vai solicitar uma reunião com o Governo para discutir esta matéria.
(Noticia: Observatório do Algarve)

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