terça-feira, 16 de novembro de 2010

Groundforce: ministro diz que casais e pais vão ter prioridade na recolocação

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações afirmou hoje que o processo de despedimento coletivo dos trabalhadores da empresa de assistência em terra Groundforce em Faro decorria há mais de dois anos.

“Há mais de dois anos que o processo anda a decorrer e, infelizmente, não chegou a bom termo", afirmou António Mendonça, que está a ser ouvido no Parlamento sobre o Orçamento do Estado para 2011.

O ministro disse que esta semana vão começar as negociações para discutir as indemnizações aos trabalhadores, salientando que foram "acauteladas" situações particulares, dando como exemplo empregados com filhos ou casais.

António Mendonça, que respondia ao deputado do Bloco de Esquerda Heitor de Sousa, afirmou que existem diretrizes no sentido de dar prioridade à integração de trabalhadores noutros setores da Groundforce e na TAP.

"Da parte do Governo há toda a preocupação e todo o processo está a decorrer de forma a minimizar os impactos dessa medida", sublinhou, acrescentando que a Groundforce estava numa situação em que "corria o risco" de não obter a licença de operação.

O administrador delegado da Groundforce, Fernando Melo, disse na quarta feira que a empresa vai suspender a sua operação no aeroporto de Faro e dispensar os 336 trabalhadores.

A empresa de handling, detida a 100 por cento pela transportadora aérea TAP, garantiu que este processo será feito "respeitando todos os requisitos previstos na lei, designadamente os prazos de pré-aviso".

Além de Faro, a Groundforce possui atualmente bases operativas de assistência a bagagens no Porto, Lisboa, Porto Santo e Funchal.
(Noticia: Observatório do Algarve)

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